Apenas os fatos: crianças e ansiedade
Em algum momento ou outro, assim como os adultos, todas as crianças se sentem ansiosas. Faz parte do crescimento e da adaptação constante ao ambiente e às novas experiências. Os problemas, porém, surgem quando as crianças têm um estado persistente e quase constante de ansiedade sobre a vida em geral, ou elementos muito específicos com o que lidam, de modo que o medo as domina, as controla e as impede de prosperar. Pode afetar sua vida pessoal, escolar e social.
Quão prevalente é a ansiedade infantil?
- O transtorno de saúde mental mais prevalente em crianças e adolescentes
- 10 – 20% das crianças e jovens sofrem de um transtorno de ansiedade diagnosticável
- Muitos mais sofrem de sintomas, mas não atendem aos critérios diagnósticos
- 2 em cada 5 crianças em idade escolar têm medo de separação de um dos pais
- 2 em cada 5 crianças de 6 a 12 anos têm pelo menos sete medos que consideram preocupantes
- Quase um terço das crianças se preocupam com sua competência e exigem garantias consideráveis
- 1 em cada criança de 5ª série tem medo de altura, é tímida em novas situações ou tem medo de falar em público e ser aceita socialmente
- As meninas relatam mais estresse do que os meninos - às vezes por causa de expectativas sociais
- A boa notícia – a maioria dessas preocupações e tensões são superadas ou diminuem à medida que as crianças amadurecem e se desenvolvem. A chave é saber o que é “normal” para uma criança em uma certa idade.
O que costuma causar ansiedade em crianças?
- Uma experiência que induz ao medo e que traumatiza a criança
- Pais excessivamente ansiosos, preocupados e temerosos
- Pais excessivamente exigentes, ou seja: perfeccionismo
- Abuso infantil
- Forte medo do fracasso e não aceitação
- Psicose - problemas genéticos ou neurotransmissores no cérebro
Quais são os sintomas mais comuns e o que devo procurar?
- Medo opressor ou relutância em se envolver em uma determinada atividade ou ir a um determinado lugar
- Queixas físicas (dor de cabeça, dor de estômago, enjôo pela manhã, vontade frequente de ir ao banheiro, dificuldade para engolir alimentos, cansaço, tontura, etc.)
- Extremamente tenso e nervoso
- Mudanças no sono (insônia, visitas repetidas ao quarto dos pais)
- Mudança nos hábitos alimentares
- Evitar atividades externas e interpessoais (escola, festas, acampamento, festas do pijama, estranhos seguros)
- Uma necessidade constante de segurança (novas situações, hora de dormir, escola, tempestades, perguntar “está ruim?”)
- Desatenção, incapacidade de concentração e baixo desempenho escolar e notas
- Explosivas explosões
Quais são os tratamentos mais eficazes?
- Aconselhamento Profissional
- Terapia cognitivo-comportamental por um profissional treinado
- Medicamentos apropriados
Enquanto as crianças “crescem” alguns medos comuns que produzem ansiedade, a ansiedade intensa não deve ser ignorada. Muitas vezes, é melhor consultar um conselheiro profissional treinado em lidar com ansiedades para garantir que o que seu filho está passando seja “normal” para a idade ou precise de ajuda adicional para superar medos e sentimentos que estão atrapalhando seus relacionamentos sociais normais. (Graças em parte às informações de Jess P. Shatkin, MD, MPH, vice-presidente de educação, NYU Child Study Center, New York University School of Medicine e outros)
- Bilhete da Kiara – Blog
- Assuntos de Saúde Mental – Blog
- Vozes de Esperança – Blogue
- Humanos do Jefferson Center
- Vício e uso de substâncias
- Ansiedade
- Saúde Mental Infantil
- Crise e Trauma
- Depressão
- Exercício
- Apenas os fatos
- LGBTQIA+ e Orgulho
- Medicaid
- Saúde Mental Masculina
- Paternidade
- Recuperacao
- Adultos Idosos e Idosos
- Socializar
- Estigma
- Estresse
- Prevenção do Suicídio
- Suporte e Advocacia
- Saúde Mental do Adolescente
- Opções de tratamento
- Saúde Mental da Mulher